4 de ago. de 2015

A Ordem Cronológica dos Eventos Finais



A Ordem Cronológica dos Eventos Finais
A) Eventos que precedem a segunda vinda
1- O Evangelho é pregado a quase todo o mundo (Mateus 24:14).
2- Ocorre nos Estados Unidos a união ecumênica Espiritismo- protestantismo.  O Espiritismo se mistura com o culto protestante. Intensificação dos falsos milagres, o falso dom de línguas e falsas conversões. (Apoc 13:11-13).
3- Grandes milagres passam a ocorrer através do falso “Espírito Santo” presentes em ambas as religiões. Ocorre um reavivamento falso.  Os Anjos Caídos passam a dominar todas as Igrejas. (Apoc 13:12-13).
4- A Igreja Católica (Primeira Besta) é seduzida pelos milagres e se une ao Protestantismo (Falso Profeta, segunda Besta) e Espíritismo (Dragão) completando a União Ecumênica. Roma passa a dominar a União. (Apoc 16:13).
5- Desastres naturais, terremotos, doenças e conflitos armados se intensificam. (Mateus 24, Lucas 21).
6- As religiões unidas intervêem na política americana para impor leis religiosas. (Apoc 13:14).
7- Começam as discussões na sociedade sobre as leis dominicais. Os adventistas se levantam no mundo todo contra esta lei ecológica -política e religiosa.  (Apoc 13:14, Apoc 14:6-12, Apoc 18:4).
8- O poder que acompanha a advertência enfurece os ministros religiosos. Padres, Pastores e demais ministros condenam a seita adventista. Pastores adventistas instam do púlpito para que os adventistas se conformem com a nova ordem mundial. O povo é incitado a encontrar um bode expiatório para todos os problemas que afligem a sociedade: aqueles que guardam os mandamentos de Deus e são contra a lei do Estado e os ensinamentos dos líderes religiosos. (Apoc 12:17)
9- A fim de fazer frente a crise nacional que se terá produzido, os Estados Unidos repudiarão todos os princípios de sua Constituição e serão removidas as leis civis que impedem as perseguições romanas. A semana de trabalho é estendida de segunda a sábado e o domingo se torna feriado público obrigatório. Os que guardam os mandamentos de Deus começam a ser despedidos de seus empregos e privados do poder de compra e venda. O Decreto se torna Internacional. (Êxodo 20:8-11, Apoc 13:16-17, 14:12).
10- Começa o verdadeiro pentecostes. A volta de Jesus é anunciada ao mundo todo. Os líderes e as Igrejas mundiais proclamam que esta mensagem é de Satanás. Muitos Adventistas fazem milagres para provar que são o povo de Deus. Milhares de cristãos compreenderão a verdade e deixarão as igrejas caídas. Os judeus se unem aos adventistas e aceitam a divindade de Cristo. Partes dos mulçumanos e pagãos aceitam que a Mensagem Adventista é verdadeira. Os adventistas são espalhados pelo mundo inteiro. Cada um terá que subsistir sem a ajuda de um irmão de fé.
11. Cada pessoa toma sua decisão: Ficar ao lado de Deus e seu Sábado ou ao lado do Estado e das Igrejas. O evangelho termina de ser pregado a todo o mundo. Acaba-se a graça e a oportunidade de salvação.  (Apoc 7:1-8)
12- Começa a cair as 7 Pragas sobre todos que quebram os mandamentos de Deus e não tem a fé de Jesus. A fome e as pestes atingem as cidades.  Os santos fogem para as cidades pequenas. (Apoc 14:12, Apoc capítulo 16, Salmo 91)
13- Satanás se disfarça de Jesus Cristo e afirma que mudou a Lei de Deus. O mundo o segue.  (II Tessa 2:7-12)
14- É aprovado o DECRETO DE MORTE contra os santos que não estão recebendo as Pragas (Apoc 13:15). AS 3 Religiões (espiritismo, protestantismo, catolicismo) vão aos reis do mundo inteiro convencê-los de que apenas matando os santos as pragas pararão. O mundo entra em estado de sítio. Os santos fogem das cidades pequenas. (Apoc 16:13-14, Salmo 91).
15- No momento da aplicação do Decreto de Morte ocorre o Grande Terremoto e pedras de gelo de 35 quilos caem do Céu (Apoc 16:18 e 21).
16- O Selo de Deus, o 4° mandamento aparece nos Céus (Ezequiel 20:20 e 12, Mateus 24:30, Apoc). Os ímpios percebem que lutaram contra Deus na pessoa de seus santos. Guerra Civil Mundial.
17- A União Demoníaca Tríplice se quebra. Os habitantes da Terra se enchem de pesar porque os santos não foram atingidos pelas Pragas, pelo terremoto e nem pela chuva de pedras. Enfurecidos, invadem as igrejas e assassinam os padres e pastores. (Apoc 16:19, Ezequiel Capítulo 9).
B) Eventos da Segunda Vinda
18- Jesus aparece nas nuvens do Céu com o exército angelical (Apoc 1:7, Mateus 24:31)
19- Santos são ressuscitados e santos vivos são transformados.I (Tessalonicenses 4:15-17)
20- Ambas as classes são levadas aos Céus.(Tessalonicenses 4:17).
21- A Terra é destruída e fica sem habitantes humanos (Jeremias 25:30-33)
C) Eventos Durante o Milênio
22- Santos julgam o mundo (ímpios e anjos maus) e reinam com Cristo no Céu. (Cor 6:2-3, Apoc 20:6)
23- Satanás e seus anjos ficam presos a Terra desolada que voltou a ser um abismo, (Apoc 20:3) a mesma qualidade que tinha antes da criação. (Gen. 1:2)
D) Eventos no Fim do Milênio
24- Nova Jerusalém desce do céu com todos os santos (Zacarias 14:4-6)
25- Jesus ressuscita os ímpios. Esta é a ressurreição da condenação que leva a segunda morte. (João 5:29, Apoc 2:11 e 20:5)
26- Satanás seduz os ímpios ressuscitados para invadir a Nova Jerusalém conquistando o Reino pela força. (Apoc 20:7-8)
27- Eles marcham pela superfície da Terra, fogo desce do céu e são consumidos. Cada um sofrerá de acordo com o julgamento que os santos fizeram durante os mil anos. (Apoc 20:9)
E) A Nova Terra
28- Deus faz a Nova Terra (Apoc 21) após a destruição dos ímpios, de Satanás e seus anjos.
29- O trono de Deus e de seu Filho estará na Nova Terra que se tornará Capital do Universo.
________
OBS: Os eventos que precedem a segunda vinda foram colocados numa ordem lógica, mas podem ocorrer um pouco antes ou um pouco depois da ordem em que foram colocados. (especialmente os Itens 8-10). Os eventos finais são como um quebra cabeça e certas partes ainda não estão perfeitamente montadas.


Extraído do site: adventismoemfoco.wordpress.com/2009/05/02/a-ordem-cronologica-dos-eventos-finais/

9 de jun. de 2015

SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?

SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?
Finalmente a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de Setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.

E nós dissemos:

'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.

Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a Satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.

Extraído do FaceBook.

13 de fev. de 2015

Abrigos Improvisados



     são enumeras as formas de você se abrigar no mato, a seguir algumas dessas formas, a maioria praticadas e elaboradas pelo exercito brasileiro.

esse material foi extraído do blog: http://wwwsobrevivencianaselva.blogspot.com.br/p/abrigos-na-floresta.html





Abrigo suspenso

Abrigo suspenso

Abrigo suspenso

Abrigo suspenso









Abrigo na neve



Construindo a cobertura










MATERIAL NATIVO PARA CONSTRUÇÃO

O material a ser obtido na própria selva inclui, normalmente: a. Madeira (troncos finos e grossos) para a estrutura;
b. Cipós (ambé, titica, timbó-açu) ou cascas de certas árvores (enviras preta e branca) para todas as amarrações;
c. Palhas (branca, braba, ubim em “V”, najá) ou folhas de palmeiras (açaí, buriti, bacaba, patauá) ou sororoca (semelhante à folha da bananeira) ou  caranaí para as coberturas. OBSERVAÇÃO: As palhas, sem seus talos, ou as folhas de sororoca podem ser usadas para a confecção de tarimbas (espécie de colchão que fica sobre as “varas” de madeira da cama). d. É conveniente “passar no fogo” as palhas que serão utilizadas para forrar o local de repouso, a fim de eliminar carrapatos.

Abrigo improvisado para um homem utilizando rede e poncho- Manual Exército IP 21-80
Manual Exército IP 21-80
Rabo de Jacú, Manual Exército IP 21-80
Rabo de Mutúm, Manual Exército IP 21-80
Tapirí nativo do caboclo Amazonida, Manual Exército IP 21-80
Tapirí 2 camas de galhos e cipós, Manual Exército IP 21-80
Tapirí de cozinha, Manual Exército IP 21-80
Tapirí simples, uma agua, Manual Exército IP 21-80
Tapirí simples, uma agua, Manual Exército IP 21-80
Cobertura tipo teilheiro suspenso, Manual Exército IP 21-80
Cobertura tipo teilheiro, Manual Exército IP 21-80
Tipo túnel (Japá), Manual Exército IP 21-80
Abrigo para dois homens, utilizando 2 ponchos, Manual Exército IP 21-80


O ideal, uma rede de selva com mosquiteiro

Abrigo utilizando 2 ponchos e estacas, suspensos ao solo, Manual Exército IP 21-80

Fogão de Moquém ou de moquear, Manual Exército IP 21-80

Fogão móvel, Manual Exército IP 21-80


12 de set. de 2014

FOGO DO CONSELHO COLORIDO

    Você quer deixar o seu fogo do conselho mais interessante? então experimente colorir seu fogo do conselho, ja existe no mercado alguns produtos químicos que fazem o fogo ficar colorido, ai vai algumas dicas de como deixar o fogo o conselho muito mais divertido e emocionante para seu Desbravador.

Chama vermelha: pó de carvão
Chama amarela-violeta: farinha
Chama amarela: sal de cozinha
Chama azul: enxofre em pó ( + )
Chama verde: sulfato de cobre (CuSO4) ( + )
Chama fucsia: cloreto de litio (LiCl )
Chama laranja: cloreto de calcio (CaCl+)
Chama verde: cloreto de bario (BaCl2)
Chama verde: acido borico
Chama verde-esmeralda: sulfato de cobre
Chama violeta: nitrato de potassio
Chama azul & vermelha: cloreto de potássio


10 de set. de 2014

A HISTORIA DE GUTEMBERG



GUTEMBERG
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
1400-1468

Um ourives curioso e intelectual inventa na Idade Média a prensa tipográfica, porta para o moderno mundo da difusão do conhecimento.

O ano do nascimento é incerto. De sua vida pouco se sabe, pois são raros os documentos que contam sua história. Nem poderia mesmo haver um extenso registro escrito sobre um homem que viveu na Idade Média, quando ler e escrever era privilégio de minorias, ainda que ele fosse o responsável por uma invenção que tornou a palavra escrita acessível a todos e assim ditou os caminhos por onde passaria a cultura humana. Afinal, somente depois que Johannes Gutenberg inventou a prensa tipográfica, as informações e o conhecimento começaram a ser divulgados de forma sistemática. Seu invento permaneceu o mesmo praticamente por quatro séculos. Hoje, ainda que ultrapassado tecnologicamente, sobrevive enquanto idéia, sempre onde houver palavras impressas sobre papel.
Johannes Gensfleisch nasceu entre 1395 e 1400 em Mainz, às margens do Reno, no coração da Alemanha. Conhecido por Gutenberg, o sobrenome de sua mãe, era filho de uma família de burgueses, uma classe que despertava na estrutura social da época, prosperando no comércio e nas incipientes indústrias. Na Alemanha daqueles tempos de ocaso medieval, a burguesia já ousava contestar o poder dos nobres - e a contestação se dava por disputas armadas. Mas a infância e a adolescência de Gutenberg transcorreram em tempos de trégua e paz. Por volta de seus 20 anos, porém, novas disputas entre nobres e burgueses o forçaram a deixar a já não tão pacata cidade natal e o jovem culto e bem-educado foi parar em Estrasburgo, cidade na fronteira franco-alemã, que viria a fazer parte da França.
Interessado pelas ciências e pelas artes, Gutenberg gostava também de pedras preciosas e delas fez seu ofício, tornando-se joalheiro e ourives. Em 1437, em plena atividade, em Estrasburgo, foi chamado à Justiça por uma senhorita de nome Ana Isernen Thur. Motivo: Gutenberg lhe havia prometido casamento e a moça resolveu cobrar a promessa. O ourives não fugiu ao compromisso e casou-se com Ana. Empobrecido, Gutenberg se ocupava da feitura de finas jóias, mas não podia fazer o que adorava - ler e estudar. Os livros confeccionados a mão eram caros demais e Gutenberg não tinha condições de pagar por eles.
Naquela época, copiar um livro era um trabalho fenomenal. Levava tanto tempo que só os monges nos conventos podiam passar dias executando essa tarefa - em latim, é claro. Por isso, os assuntos das obras eram quase sempre religiosos. O gênio inventivo, mas carente de recursos, de Gutenberg não se conformava e imaginava um meio de produzir grandes quantidades de livros de forma muito mais rápida, para que qualquer pessoa alfabetizada pudesse ler sobre qualquer assunto. A impressão propriamente dita já existia; ele só teve de usar a cabeça para juntar várias técnicas e criar a imprensa - algo tão simples quanto o ovo em pé, de Colombo.
A história da impressão sobre papel começara na China, no final do século II da era cristã. Os chineses sabiam fabricar papel, tinta e usar placas de mármore com o texto entalhado como matriz. Quatro séculos depois, o mármore foi trocado por um material mais fácil de ser trabalhado, o bloco de madeira. Os mais antigos textos impressos que se conhecem são orações budistas. Foram feitos no Japão entre os anos 764 e 770; o primeiro livro propriamente dito de que se tem notícia apareceu na China em 868. O desenvolvimento da escrita deu novo salto no século XI graças a um alquimista chinês, Pi Cheng, que inventou algo parecido com tipos móveis - letras reutilizáveis, agrupadas para formar textos.
Mas por alguma razão ignorada o invento não prosperou e desapareceu junto com seu inventor. Até essa época, a Europa só conhecia da tipografia o papel. No século VIII, os chineses começaram a distribuí-lo como mercadoria no mundo árabe. A técnica de fabricação foi revelada aos árabes por prisioneiros chineses. Daí até o século XIII as usinas de papel proliferaram de Bagdá, no atual Iraque, à Espanha, então sob domínio mouro. Mas o manual de instruções não veio junto - ou seja, o processo tipográfico permaneceu firmemente guardado em mãos chinesas. Somente no fim do século XIV se desenvolveram por ali a xilografia, impressão com matriz de madeira, e a metalografia, com matriz de metal. Um rudimento de impressão de textos por xilografia apareceu com um holandês de nome Laurens Coster, mas a qualidade final era tão ruim que a inovação virou letra morta.
Tal qual os chineses, a Europa já conhecia no princípio do século XV o papel, a tinta e a matriz. Faltava apenas uma idéia por assim dizer luminosa que juntasse isso tudo num só equipamento. É quando entra em cena Johannes Gutenberg, o ourives culto e curioso. Ao que consta, as primeiras idéias sobre imprensa lhe ocorreram quando observava um anel com o qual os nobres selavam documentos, neles imprimindo o brasão da família. Esse anel tinha o brasão escavado em metal ou pedra preciosa e deixava uma impressão em alto-relevo sobre o lacre quente. Gutenberg achou que o mesmo princípio serviria para imprimir letras, mas logo viu que o método deveria ser posto de cabeça para baixo: em vez de escavada num bloco de madeira, a parte que serviria para imprimir deveria ficar em alto-relevo.
Foi assim que ele imprimiu várias imagens de São Cristóvão e, como bom católico, as levou ao bispo de Estrasburgo. O bispo não podia imaginar como o ourives conseguira tantas imagens iguais, já que seus monges levavam muito tempo para desenhar apenas uma. Gutenberg, fazendo segredo de seu invento, saiu da conversa carregado de encomendas de imagens religiosas, solicitadas por sua excelência reverendíssima. Mas seu alvo continuava sendo imprimir uma página inteira. Para tanto, obteve do bispo um livro emprestado e entalhou uma página na madeira. Obviamente, as palavras saíram ao contrário, um contratempo que naturalmente não acontecia com as imagens dos santos.
Como era apenas uma questão de inverter os termos do problema, esculpiu as letras ao contrário na madeira - e deu certo. Gutenberg logo percebeu, porém, que esculpir página por página um livro em placas de madeira era um trabalho descomunal. Pensou então em cunhar as letras separadamente, primeiro em madeira depois em chumbo fundido. Inventou uma forma que pudesse segurar os tipos juntos para compor uma página. Fabricou ainda tintas e escovas próprias para espalhá-las sobre os tipos. Até aí seu trabalho se equiparava ao dos chineses de séculos atrás. Faltava o pulo-do-gato — tornar o processo mecânico, para imprimir mais rápido e com melhor qualidade do que a mão.
Gutenberg desatou o nó: adaptou uma prensa que servia para produzir vinhos. O mecanismo consistia em um suporte fixo e uma parte superior móvel em forma de parafuso. A fôrma com os tipos unidos era colocada sobre o suporte, recebia uma camada de tinta e por cima a folha de papel. A parte superior era depois movida para baixo, pressionando o papel contra os tipos. Estava inventada a impressão tipográfica, uma tecnologia que sobreviveria com poucas modificações até o século XIX. Mas, então, havia muito que deixara de ser apenas um aparato para produzir cópias com rapidez. O invento de Gutenberg fizera desabar sobre uma Europa em mutação social, econômica e religiosa a idéia da difusão do conhecimento. Foi mais lenha na fogueira da efervescência cultural que acabaria por consumir a Idade Média.
A invenção da imprensa na aurora dessa época também de grandes descobertas foi metade causa, metade efeito do movimento de transformações pelas quais passava o mundo europeu. O continente assistia ao nascimento da burguesia mercantil como ator político, buscando desalojar a aristocracia rural do centro das decisões. No campo das idéias religiosas, eclodia a crise que levaria à Reforma protestante. A disseminação dos protestos de Lutero, na escala que ocorreu, só foi possível graças ao invento daquele outro alemão dado à ourivesaría. A curiosidade intelectual já tinha levado à criação das primeiras universidades, no século XII, e apontava agora na direção de se recuperar o conhecimento humano proveniente de qualquer fonte, como as obras dos antigos gregos e romanos, familiares apenas aos doutores da Igreja.
A sociedade em que vivia Gutenberg passava por um crescimento populacional comparável ao aumento da produtividade na indústria e no comércio. Na Idade Média descobriu-se a pólvora, o relógio mecânico, aperfeiçoou-se a navegação a vela, que levaria os europeus a novos mundos. A Itália florescia em pleno Renascimento, irradiando a Europa com um desejo de enriquecimento cultural e civilização mais dinâmica. Só faltava colocar todas essas idéias no papel.
Foi o que fez Gutenberg. Os livros impressos com sua invenção disseminaram o hábito de ler e escrever e deixaram a cultura ao alcance das novas classes sociais, cujo poderio deitava raízes nas cidades. Como a vida de Johannes Gutenberg passou quase sem registro, a data da invenção da prensa tipográfica é igualmente incerta. Tudo o que se sabe do inventor é o que consta de documentos comerciais ou judiciários. Mas esses poucos papéis permitiram deduzir que, durante suas pesquisas sobre tipografia em Estrasburgo, ele gastou todo o dinheiro antes que chegasse a produzir qualquer coisa que lhe proporcionasse uma renda. Por volta de 1438, formou uma sociedade com três burgueses da cidade, Andreas Dritzehn, Hans Riffe e Andreas Heilmann. Gutenberg já tinha então construído sua prensa, um segredo que guardava a sete chaves. Começou publicando folhetos e livretos religiosos, mas a morte de Dritzehn naquele mesmo ano lhe trouxe problemas com a Justiça.
Os irmãos de Dritzehn processaram Gutenberg porque queriam herdar o direito de entrar na sociedade. Perderam a causa. Foi nos documentos desse processo que apareceram os primeiros registros do invento. A publicação dos livretos religiosos, que Gutenberg vendia como se fossem manuscritos, continuou por algum tempo, até que a bancarrota total o levou de volta à cidade natal de Mainz. Provavelmente já estava ali quando imprimiu o Weltgeritch (Juízo do mundo), um poema alemão anônimo, considerado o mais antigo testemunho da tipografia européia, do qual sobrou apenas uma página. Em 1448, portanto com cerca de 50 anos, Gutenberg conseguiu o patrocínio de um financiador chamado Johann Fust, a quem confiou o segredo da invenção, para imprimir seu primeiro livro. Fust investiu no trabalho de Gutenberg 800 florins, soma considerável na época. Dois anos depois, mais 800 florins saíram do bolso de Fust para a mão de Gutenberg, mas a conta cobrada foi amarga.
Gutenberg trabalhava com auxílio de Peter Schöffer, um artesão de tipos tão bom quanto ele próprio. Em 1455, como o livro não estivesse pronto, Fust cobrou judicialmente a devolução do financiamento. Gutenberg tentou imprimir às pressas as Cartas de indulgência do papa Nicolau V, de venda rápida, mas não escapou à falência. A oficina de impressão caiu nas mãos de Fust e Schöffer, que por volta de 1456 publicaram o primeiro livro impresso: a chamada Bíblia de 42 linhas, obra de 642 páginas, com tiragem de duzentos exemplares. Tinha esse nome porque cada uma das duas colunas em suas páginas tinha 42 linhas. Saiu sem data nem local ou nome dos impressores. Era, oficialmente, a Bíblia de Fust. Mas, fazendo justiça ao seu verdadeiro autor, foi apelidada de "Bíblia de Gutenberg".
Johann Fust e Peter Schöffer, que viria a se tornar seu genro, publicaram um ano depois o primeiro livro com indicação de data, local de edição e impressores, o Saltério latino, uma versão dos salmos do Antigo Testamento. Fust parecia ter a noção de que o invento em seu poder era fantástico - ele fazia seus empregados jurar sobre a Bíblia que não revelariam a ninguém os segredos da impressão e mantinha-os sob algo próximo a um cárcere privado. O pobre e desonrado Gutenberg, por sua vez só escapou da ruína total graças à proteção de um generoso funcionário municipal de Mainz, Konrad Humery que lhe proporcionou os meios de montar outra oficina de impressão.
Não se sabe ao certo se Gutenberg deu continuidade ao seu trabalho. Acredita-se que tenha imprimido ainda o Catholicon, do frade Johannes Balbus, e uma Bíblia de 36 linhas. Mas a autoria da impressão dessas duas obras, principalmente a da Bíblia, é duvidosa, pois são de qualidade inferior à que Gutenberg já alcançara. Em 1462, Gutenberg voltou a Estrasburgo para fugir de novas guerras em Mainz. Três anos depois, ele regressaria à terra natal sob a proteção do arcebispo Adolfo II, que ainda por cima lhe proporcionou uma pensão, garantindo roupas, comida e vinho. Em fevereiro de 1468, com aproximadamente 70 anos, o inventor da prensa tipográfica morreu.
A desavença com Johann Fust quase custara a Gutenberg a paternidade de seu invento. A Bíblia de 42 linhas saiu sem créditos e o Saltério,que usava a mesma técnica, levava apenas o crédito de Fust e Schöffer. A escassa documentação poderia deixar obscuro também esse ponto em sua vida, não fosse o esforço de alguns contemporâneos, como o padre Adam Gelthus, que fez inscrever no túmulo de Gutenberg: "O inventor da arte de imprimir". O próprio neto de Fust e filho de Schöffer, Johannes, eliminou as dúvidas ao escrever na dedicatória de um livro ao imperador Maximiliano, em 1505, ter sido a arte da tipografia inventada em Mainz "pelo engenhoso Johannes Gutenberg".

O oitavo e décimo mandamento é bem claro nestas questões da vida social: “Não roubarás”, e “Não cobiçarás o que é de teu próximo”. Estas duas leis valem para qualquer ramo da vida. No econômico, religioso, social e pessoal. Eu não devo roubar o dízimo de Deus, não devo roubar o dinheiro de meu patrão, os bens de meu vizinho, a mulher de um desconhecido, assim como não devo roubar o prestígio de um amigo de profissão, ao aplausos e congratulações que outro merece. Isto é muito comum nas empresas: alguém levar a fama pelo trabalho de outro. Temos de aprender que tudo o que roubamos de outros não fará bem para nós; apenas nos destruirá. Por isto, seja sincero, sempre. Se o seu professor o congratular por um trabalho que não é seu, recuse tal prêmio. Jamais “cole” nas provas. Nunca construa sua carreira “nos ombros” dos outros. Não roube a glória de alguém. Se escrever um livro, fizer uma canção, assuma o que usou de outros. Seja sincero. Isto valerá a pena.

FONTE- SUPERINTERESSANTE, SETEMBRO DE 1989.